Numa categoria que continua extremamente competitiva, como ficou provado pelo facto dos sete primeiros nos treinos estarem no mesmo segundo, Joaquim Machado era um dos fortes candidatos ao pódio.
Corridas de qualificação muito disputadas, com Machado a levar o Peugeot 206 ao segundo lugar na inicial, pareciam indicar que subiria, mais uma vez, ao pódio, da categoria Super 1600.
Contudo, não foi o que aconteceu. No decorrer da quarta volta da final, na curva à esquerda do circuito de Sever do Vouga, a caixa partiu-se. Tudo aconteceu de repente e o Peugeot 206 S1600, ficou parado. Machado perdeu, inevitavelmente, a possibilidade de subir ao pódio.
Quando a caixa deu problemas, encontrava-se na quarta posição, mas já tinha passado pela Joker lap e encontrava-se na frente do piloto que ficou com o lugar mais baixo do pódio.
“Foi uma final inglória, com o problema da caixa de velocidades. Nada indicava que ela iria partir, pois tudo aconteceu de repente. Agora, há que começar a pensar na próxima prova, numa categoria que está muito competitiva e em que todos os pilotos podem ir ao pódio”. Palavras de Joaquim Machado, depois de terminada a final.
Mesmo com este desaire, Joaquim Machado mantem o terceiro lugar no Campeonato de Portugal de Ralicross – Super 1600.
Jorge Machado, regressou ao Ralicross
O Ralicross de Sever do Vouga, marcou o regresso de Jorge Machado, irmão de Joaquim Machado. Aconteceu na Super A1.6, com um Peugeot 206 XS, cedido por um amigo. Um carro que o piloto desconhecia e que necessitava de algumas alterações.
Nas qualificações, Jorge Machado terminou em terceiro. Depois, na final, foi o quinto classificado.
Tivesse, Jorge Machado, mais contacto com o Peugeot e, seguramente, lutaria pelo pódio.
Dois irmãos, uma dupla de excelentes pilotos.