Ralicross em Mação já rola

O primeiro dia do Ralicross em Mação ficou marcado por corridas animadas, mas também por um programa que se prolongou mesmo até ao final da tarde, furto de algumas intervenções que foram necessárias de fazer na pista.

No Sábado, primeiro dia de prova, decorreram os treinos livres e cronometrados e a primeira corrida de qualficação.

Os pilotos de Ralicross não deixaram uma data muito especial em branco e durante a "foto de família", aproveitaram para homenagear as mães. Manuel Mello Breyner, presidente da FAPK, juntou-se ao grupo.

Kartcross

Depois de duas sessões de treinos cronometrados disputadas à milésima, José Luís Pereira assinava a melhor volta, com 37,448s e batia Pedro Rosário por 13 centésimas de segundo. Registe-se o facto de que os nove primeiros da qualificação, ficaram separados por nove décimas.

A segunda sessão de treinos cronometrados ficou marcada por uma pioria geral de tempos, devido ao facto do piso estar degradado em alguns locais. Foi necessário  colocar as máquinas em pista para reparar o piso.

Serie A

Nuno Bastos ganhou a primeira serie. Arrancou bem, colou-se na frente e daí controlou o andamento dos adversários. Nuno Godinho encabeçou a perseguição ao líder.

Serie B

Mário Rato (Semog) partiu do terceiro posto da grelha, chegou à um por fora e “aguentou-se” por fora; assumiu o primeiro posto e por lá ficou com Pedro Rosário a pressionar e de que maneira. No final da corrida, Rato Cortou a meta com meio kart de vantagem sobre o campeão Nacional em título.

Serie C

 Rui Nunes (Semog Bravo) dominou de princípio a fim e ficou com a vida um pouco mais facilitada, quando José Mota (Semog Bravo) se atrasava, fruto de um toque. Pedro Palma (Semog) e Jorge Gonzaga (ASK R268) foram respectivamente segundo e terceiro.

Super Buggy

Também os pilotos dos Super Buggys se queixaram do estado da pista e juntaram-se aos homens dos kartcross, no pedido para melhores condições de piso. 

Ludgero Santos (Toniauto TNTT) fez o melhor tempo, como já vem sendo hábito e da pole-position arrancou para a vitória. Paulo Godinho (PG Racing) assumiu a segunda posição e logo atrás estava uma luta  animada, em que Nelson Barata (Toniauto TT), levava a melhor sobre António Estêvão (GRT MXG).

Super Iniciação

João Novo partiu da pole, fez 43,466s na melhor volta de treinos, e arrancou à frente e seguiu para a vitória. Tudo ficou mais fácil, depois de um toque entre Rodrigo Correia e Pedro Domingos, tendo o jovem do Toyota Starlet perdido muito tempo e cortado em terceiro.

Na segunda manga Francisco Silva falou completamente o arranque, quando o motor do Citroen Saxo não colaborou e ficou parado na grelha e depois completou a manga muito lentamente, sempre a falhar. Nem uma volta fez.  Rafael Rocha não teve qualquer dificuldade em cortar em primeiro.

Super Nacional

Santinho Mendes levou o Opel Astra até à pole-position com o tempo de 41,536s e por isso partiu da Pole-position. Depois, não foi “santinho” na partida e assumiu o primeiro posto, que não largou mais.

José Queirós (Peugeot 206) colocou-se no segundo posto, à frente de Luís Morais (Peugeot 106) e a corrida estava definida. Andreia Oliveira (Toyota Starlet) era a melhor senhora, na quarta posição.

Na segunda manga, Luís Moreira (BMW 325) arrancou à frente e fez valer o ditado da “candeia que vai à frente”. O segundo posto foi posse de Fábio Silva (Peugeot 106).

A terceira serie foi emocionante, com Celmo Guicho (Renault Clio) a partir na frente, mas a trazer Arlindo Martins (Peugeot 306) completamente colado.  Com as idas à Joker Lap, Guicho levou a melhor e venceu com alguma “folga”.

A derradeira serie foi dominada por Sérgio Dias, no início, mas logo de seguida, à entrada da recta da meta a embraiagem do Citroen Saxo partia (de forma bastante violenta e a deixar um rasto de destroços) e a corrida terminava por aí para Dias.

José Sousa (Peugeot 306) ficou com a porta aberta para ganhar. Lá mais atrás um toque entre o Opel Astra de Dário Simões e o Peugeot 309 Gti de Flávio Pereira. Simões era mais lesto a recuperar o andamento e era segundo.

Super 1600

Bruno Gonçalves (Citroen Saxo S1600) arrancou bem para a primeira serie. O mesmo não fez Nuno Araújo (Citroen C2 S1600) e Joaquim Machado (Peugeot 206 S1600) de imediato passou para segundo. Araújo dava réplica, mas já não conseguia passar o homem do Peugeot. Daniel Leal (Citroen Saxo) foi quarto.

Na segunda serie João Ribeiro (Citroen Saxo S1600) andou na frente desde a partida até ao cortar da meta. A luta do dia foi travada entre Hélder Ribeiro (Citroen C2 S1600) e Rogério Sousa (Peugeot 207 S1600). Nenhum deles baixava os braços, o para-choques traseiro do C2 já andava pendurado e de seguida Sousa terá cortado em demasia uma curva e acabou de rodas para o ar. A corrida ficava definida e Ribeiro seguia para o segundo posto.

Ricardo Soares colocava o Citroen Saxo S1600 na frente e deixava Rui Sirgado (Citroen DS3 S1600) a discutir o segundo posto com José Eduardo Rodrigues, que até chegava a comandar a corrida, quando os outros dois iam à joker lap; no  regresso era terceiro. Prova bem interessante de assistir.

Super Car

Joaquim Santos (Ford Focus) arrancou bem, mas nas voltas iniciais teve pressão q.b. por parte de Pedro Matos (Citroen DS3). O terceiro posto era posse de Ana Matos, que com o Mitsubishi Lancer EVO VI, era a melhor da Super Nacional 4WD e simultaneamente a senhora melhor classificada, mas Daniel Costa (Peugeot 106 Bimotor) não lhe dava um segundo de descanso. Carlos Pereira (BMW 325ix) era o quinto classificado.